Bagre Americano: Sanidade e Profilaxia
Aqui será possível compreender de forma sucinta e explicativa as principais doenças que acometem o Bagre Americano (Ictalurus punctatus), com informações referentes a sintomas, prevenção e controle. Além disso, é disponibilizado links externos de publicações científicas relacionadas aos principais parasitos que acometem a espécie.
PRINCIPAIS DOENÇAS: O bagre americano é uma espécie de peixe que pode sofrer diversas doenças. O
O Site Interativo Three Fish listou abaixo três doenças que o bagre americano pode sofrer, segundo a literatura.
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Doença viral do bagre-americano (CCVD): É uma doença que pode trazer impactos econômicos muito grandes para produtores da espécie. Ela é causada por um vírus da herpes (Ictalurid herpesvirus 1).
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SINTOMAS: Hemorragias nas nadadeiras, ascites e olhos salientes. É uma doença que pode levar ao óbito, e em casos em que o peixe não morre, ele continua sendo portador do vírus (podendo transmitir posteriormente para a prole).
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CONTROLE: São utilizados medidas como: separação dos ovos em encubação e da prole; Prevenção contra estresse de juvenis em meses quentes.
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Doença de columnaris: É uma doença causada por uma bactéria conhecida como Flexibactum columnaris, sendo uma doença devastadora para bagres. É prevalente em meses quentes, quando as águas aquecem entre 25-32ºC. Ao se fixarem na superfície das brânquias, as bactérias se espalham rapidamente causando necrose.
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SINTOMAS: Lesões amarelo-marrom na pele e brânquias, que podem avançar causando úlceras.
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PREVENÇÃO: A prevenção se dá através da redução de níveis de estresse na população de peixes
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Septicemia entérica do bagre (ESC): Considerando a indústria produtora de bagres, é a doença mais devastadora que pode acometê-los. Causada pela bactéria Edwardsiella ictaluri, é uma doença que pode afetar todas as fases de desenvolvimento do bagre.
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SINTOMAS: Olhos salientes, manchas vermelhas no corpo, abdômen inchado e buracos no topo da cabeça. Com o avanço da doença, ocorrem mudanças comportamentais nos peixes, tais como: os peixes diminuem ou param de ingerir alimento, e nadam em padrões erráticos.
Parasitos: O conteúdo de estudos parasitológicos sobre a espécie no Brasil é bem limitado. No entanto, existem alguns estudos nacionais e internacionais referentes aos parasitos incidentes na espécie, que podem ser acessados pelos links abaixo: