THREE FISH

bientais são aquelas que surgem em função da baixa qualidade do ambiente onde os peixes vivem, sendo possível evitá-las através do monitoramento e manejo da qualidade da água. Dentre as doenças ambientais, podemos citar:

• Síndrome do sangue marrom: É uma doença ambiental que provoca a oxidação da molécula de ferro da hemoglobina das hemácias, deixando-a na forma férrica e assim formando a metahemoglobina com coloração marrom, que por não possuir capacidade de transportar oxigênio faz com que o peixe tenha asfixia.

1. SINTOMAS: A coloração do sangue muda para marrom, resultando em dificuldade dos peixes para respirar e consequentemente alterações comportamentais.​

2. CONTROLE: Adição de cloreto de sódio (íons de cloro reduzem a absorção de nitrito), além de ser realizado a troca de água dos viveiros.

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      Dentre as doenças fúngicas, podemos citar:

• Saprolegniose: é a principal doença no cultivo de tilápias. Os fungos se localizam normalmente em lesões causadas durante os manejos e também em períodos que os peixes se encontram imunodeprimidos, por exemplo, durante o inverno até início da primavera. 

1. SINTOMAS: O primeiro sinal da doença é a presença de áreas despigmentadas na pele das tilápias, multiplicando o crescimento de hifas que evolui até casos graves que ocorre a destruição da pele e das escamas, podendo causar o óbito. Além disso, pode apresentar infecções nas brânquias. Devido ao fato de os peixes que vem ao óbito servirem de reservatório de esporos dos fungos, é necessário que eles sejam removidos dos tanques/viveiros.​

2. DIAGNÓSTICO: É realizado através da observação dos sintomas no peixe, e posteriormente é feita a realização de raspagem de locais com lesão e observação no microscópio.

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      Dentre as  doenças bacterianas, podemos citar:

•  Septicemias causadas por Aeromonas e Pseudomonas:  É uma doença que está frequentemente associada a quadros de infecção generalizadas em peixes, tendo maior frequência em tanques com excessiva carga orgânica e água de qualidade ruim.

1. SINTOMAS: Dentre os sinais clínicos, é possível citar perda de apetite; natação vagarosa, onde os peixes ficam localizados em áreas rasas dos tanques; escurecimento do corpo; perda de equilíbrio.

2. DIAGNÓSTICO: O diagnóstico para a doença só pode ser realizado com o isolamento da bactéria em meios de cultura específicos.

3. CONTROLE: Devido as bactérias da doença terem caráter oportunista, a melhor forma de evitar a doença é com boas práticas de manejo.