Tilápia-do-Nilo: Anatomia e Morfologia do Trato Gastrointestinal
Aqui será possível compreender as características anatômicas e morfológicas do trato gastrointestinal da Tilápia-do-Nilo. De forma complementar aos textos, o Site Interativo Three Fish fornece conteúdo audiovisual autoral que compreende: imagens legendadas, vídeo explicativo em 360º e modelo anatômico manipulável legendado.
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Cavidade bucofaríngea;
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Intestino anterior (esôfago e estômago);
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Intestino médio (intestino propriamente dito, com região de cecos pilóricos, uma região proximal e outra região distal);
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Intestino posterior (reto).
CAVIDADE BUCOFARÍNGEA: A cavidade bucal e a faringe (cavidade bucofaríngea) é composta por lábios,
boca, dentes, língua e arcos branquiais, onde ocorre a seleção, apreensão e condução do alimento até o esôfago. Os onívoros apresentam boca de tamanho mediano, posição terminal e dentes molariformes com superfície achatada servindo para triturar e roer o alimento. A língua é usualmente rígida e pouco móvel (não apresentam glândulas salivares, mas possuem botões gustativos). A faringe é composta por arcos branquiais, sendo eles longos, numerosos e próximos uns dos outros. Os rastros também protegem as brânquias contra partículas que possam vir a machucá-las caso sejam ingeridas.
FONTE: Site Interativo Three Fish (2018).
INTESTINO ANTERIOR (Esôfago e Estômago): O esôfago tem como função transportar o alimento até o
estômago. Ele é um tubo de tamanho curto e possui grande capacidade de distensão, apresentando epitélio estratificado e não possuindo glândulas.
O estômago pode ser dividido em três regiões: cárdica (entrada), fúndica (saco) e pilórica (saída). É o local onde o alimento é armazenado temporariamente e onde ocorrem as funções mecânicas e químicas que vão contribuir para a trituração do alimento e inicio do processo de digestão. Na tilápia, o estômago é pouco desenvolvido e apresenta formato sacular com regiões aglandulares (função mecânica) e glandulares (função gástrica). Na região glandular encontram-se a porção cárdica e fúndica, onde ocorre à produção do suco gástrico, constituído de pepsina, ácido clorídrico e muco. A região pilórica é isenta de glândulas e possui musculatura forte. Espécies de peixes que apresentam regime alimentar não voraz, não possuem esfíncter pilórico (que é o limite entre o estômago e o intestino), permitindo-lhes se alimentar até que o intestino esteja completamente repleto de alimento.
FONTE: Site Interativo Three Fish (2018).
INTESTINO MÉDIO (intestino propriamente dito): O intestino médio é um tubo longo responsável pela di-
gestão química e grande parte da absorção dos nutrientes, íons e água. Na Tilápia-do-Nilo, apresenta-se dividido anatomicamente em três porções:
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Região de Cecos Pilóricos: A Tilápia-do-Nilo apresenta no início do intestino médio, cecos pilóricos que são projeções em forma de saco, o que permite o aumento da superfície de digestão;
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Região Proximal: Localizada após a região dos cecos pilóricos, é onde se tem maior capacidade de digestão e absorção de nutrientes menores (monossacarídeos, aminoácidos e ácido graxo);
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Região Distal: É a última região do intestino médio, sendo responsável pela absorção de íons e água.
INTESTINO POSTERIOR (Reto): Após o final do intestino médio, inicia-se o intestino posterior formado pe-
lo reto. O reto é uma região do intestino posterior com grande capacidade de distensão. Ele pode ser diferenciado do intestino médio devido à diminuição da vascularização, presença de células secretoras e maior número de células produtoras de muco vistas histologicamente. O intestino posterior termina na abertura anal, que é o local de terminação dos ductos urinários e reprodutivos.
FONTE: Site Interativo Three Fish (2018).
Logo abaixo está presente um vídeo audiovisual 360º sobre a morfologia do trato gastrointestinal da Tilápia-do-Nilo.
FONTE: Site Interativo Three Fish (2018).
Logo abaixo está o modelo anatômico manipulável e legendado do trato gastrointestinal da Tilápia-do-Nilo.
FONTE: Site Interativo Three Fish (2018).